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Lítio (Li)
O núcleo do átomo de lítio tem 3 protões. É o primeiro elemento metálico da TP.
O lítio foi descoberto em 1817, pelo sueco Johan August Arfwedson (sueco), mas só foi isolado pela primeira vez em 1855, pelo alemão Robert Wilhem Bunsen.
Este elemento químico é o primeiro do grupo dos “Metais Alcalinos”. Os elementos deste grupo são muito reativos, sendo o lítio o menos reativo de todos. Não existe livre na natureza e oxida facilmente na presença do oxigénio ou da água. Aparece em rochas e minerais, muitas vezes associado aos elementos químicos do Grupo 17, os “Halogéneos”, formando compostos iónicos (ou sais). A obtenção do lítio puro pode ser feita a partir destes sais, como o cloreto de lítio, por eletrólise.
Substâncias
A substância simples lítio é um sólido à temperatura ambiente e manifesta todas as características próprias dos metais, tal como o brilho metálico, a condução da corrente elétrica e a condução térmica. O lítio é muito inflamável.
Compostos iónicos como cloreto de lítio, fluoreto de lítio, carbonatos e outros sais que podem surgir não só em rochas e minerais, como em águas salgadas ou termais.
O lítio no quotidiano
Fabrico de pilhas e baterias: baterias de telemóveis, computadores portáteis, por exemplo. Esta será uma das aplicações atuais mais importantes. É também usado em pilhas para inúmeros dispositivos, nomeadamente pacemakers, dada a elevada duração destas pilhas. A invenção das baterias de iões de lítio deu a John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino o Prémio Nobel em 2019.
Fabrico de vidros e cerâmicas: resistentes ao calor.
Fabrico de ligas metálicas: a presença de lítio em ligas metálicas proporciona-lhes características de maior robustez e em simultâneo menor densidade. A liga alumínio-lítio é amplamente utilizada na indústria aeroespacial, por exemplo.
Saúde: o carbonato de lítio é importante no tratamento de algumas doenças do foro psiquiátrico, nomeadamente no transtorno bipolar. Atua ao nível dos neurónios, modulando o excesso de descarga neuronal e atuando nos mecanismos neuronais associados ao humor.
No mundo das artes...
Guia para um final feliz
Adaptação ao cinema do livro com o mesmo nome e da autoria de Matthew Quick.
Sinopse: Depois de uma temporada numa instituição psiquiátrica, o ex-professor Pat Solitano volta a morar com os seus pais e tenta reconciliar-se com sua ex-mulher. As coisas ficam mais desafiadoras quando Pat conhece Tiffany, uma rapariga misteriosa com os seus próprios problemas.
Sugestão de leitura da BECP
Stevenson, R. L. (1991). Dr. Jekyll and Mr. Hyde. Londres: Longman.