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Romances Gráficos
Os romances gráficos são uma forma literária que combina ilustrações detalhadas e uma narrativa envolvente, criando uma experiência única para o leitor. Ao contrário da banda desenhada tradicional, que costuma ser mais episódica, os romances gráficos apresentam histórias completas e profundas, explorando temas variados desde aventuras a questões sociais ou políticas. Através das suas imagens e diálogos, oferecem uma experiência imersiva, permitindo que os leitores se conectem emocionalmente com as personagens e a trama. Este formato tem vindo a ganhar popularidade, atraindo cada vez mais fãs e autores.
Para saber mais sobre a noção de romance gráfico, veja AQUI.
Nos últimos anos têm surgido no mercado editorial um número elevado de romances gráficos que são adaptações de romances publicados em forma narrativa tradicional, tanto de obras clássicas como de obras contemporâneas. Nas coleções das Bibliotecas Escolares Carlos de Oliveira (Febres) e Clara Póvoa (Escola Secundária Lima-de-Faria, Cantanhede) existem adaptações de obras clássicas (por exemplo, “Notre Dame de Paris”, de Vitor Hugo) e de obras contemporâneas (por exemplo, “O paraíso são os outros” de Valter Hugo Mãe”).
No entanto, a adaptação a romance gráfico, não se esgota ao romance. Por exemplo, a adaptação das obras de Yuval Harari que também podemos encontrar na Biblioteca Escolar Clara Póvoa.
Para além da adaptação, há romances gráficos que são criados apenas sob essa forma e que, tal como o romance em geral, assentam numa narrativa ficcional, ainda que possam ter como ponto de partida situações históricas, como, por exemplo, “E depois do abril”, de André Mateus, e Filipe Duarte. Neste romance coloca-se a possibilidade de a revolução de Abril ter falhado e a ditadura se ter estendido até hoje.
Boas leituras!
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