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PROJETO GERA DEBATE E PARTILHA DE OPINIÕES À DISTÂNCIA

No presente ano letivo, os alunos do sétimo A da escola E. B. 2, 3 Carlos de Oliveira, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento,  participam  no projeto “ Miúdos a Votos” dinamizado pela Revista Visão Júnior.

COMO SE INICIOU A ADESÃO AO PROJETO “MIÚDOS A VOTOS “

A ideia  de participar neste projeto foi da professora Isabel Bernardo  e foi aceite com agrado pelas professoras Inês Padilha ,  Dina Ribeiro e Leonilde  Rodrigues,  que lá foram orientando os alunos e ajustando algumas tarefas em função das dificuldades (e não foram poucas as que este ano  surgiram). Participaram três turmas,  mas a campanha fez-se um pouco dentro de cada turma, porque o distanciamento assim o impôs.

Este projeto permitiu aos alunos andar à volta com livros  no primeiro período  para poderem expressar a  sua  intenção de voto,  no final de  novembro,  e dizer assim quais os livros que já conheciam e que mereciam ser candidatos . Mais tarde, quando souberam os resultados, alguns perceberam que a sua escolha não teria sido a mais votada e outros ganharam ânimo para continuar a defender o seu livro , e por isso prepararam-se  para a campanha.

DEBATE ANIMA ELEIÇÕES

Mesmo com a escolas fechadas, a campanha fez-se,  escolheram-se os livros, reuniram-se argumentos e os alunos foram apresentando aqueles  que lhes  pareciam mais convincentes.

No dia 19 de março, realizou-se um debate via Zoom. Quatro livros da lista publicada pela Pordata estavam nas preferências da turma : O Principezinho de Antoine Saint-Exupéry,   A culpa é das estrelas   de John Green , O Cavaleiro da Dinamarca   de Sophia de Mello Breyner  e  Harry Potter e a Câmara dos Segredos de J. K Rowlling. 

O Marco Catarino ofereceu-se para moderador,   e teve de andar à procura do melhor espaço para que a net não falhasse, recorrendo ora à sala da vizinha ora à  garagem  da sua casa.

A  Bárbara Pessoa, a Ana Nora, o Miguel Barbosa  e o Gustavo Baptista  foram os intervenientes e apresentaram os argumentos que cada grupo tinha preparado para justificar a sua escolha e procurar influenciar quem os estava a ouvir.

A experiência foi vivenciada por toda a turma e   aqueles que assistiram manifestaram a sua opinião .

Segundo a  Matilde  Silva,   o moderador devia ter imposto regras aos intervenientes,  apesar disso considerou o debate “ bom e interessante”. O João diz que o “Gustavo Baptista respeitou as regras do debate sem interromper ninguém, e nunca falou mal dos outros livros”. Ele “convenceu bem  o auditório, porque  usou argumentos muitíssimo válidos, por exemplo quando ele deu o argumento de o livro transmitir a mensagem de nunca desistir … logo por aí eu senti que esse argumento era mais do que válido”. O Gabriel Costa também considera que “quem ficou a ganhar foi o Gustavo Baptista que defendeu o livro O Cavaleiro da Dinamarca”.  Já o Pedro  considerou que o Miguel falou muito bem e que “ apresentou argumentos muito bons e válidos.”

A  Alexandra   apontou os aspetos positivos e negativos  e diz que  adorou assistir ao debate e que na sua opinião “se alguns erros fossem melhorados iria parecer um debate de televisão” . Considerou que “ a pessoa que mais se destacou   foi a Bárbara , pois ela utilizou muito bem os seus argumentos”.  O Daniel Silva, que não apoiava nenhum dos intervenientes, acabou por afirmar  “as histórias podem-nos  fazer aprender algo importante, que nos inspira para algo novo” por isso   os argumentos que mais o convenceram foram os do grupo que apoia a eleição do livro O Cavaleiro da Dinamarca.

As cartas estão lançadas, abril  será tempo de decidir em que livro votar independentemente daquilo que se defendeu em campanha . É assim em democracia e será assim neste projeto.

 Os repórteres do 7.ºA

Cartaz elaborado por alunos da turma para a campanha eleitoral
Cartaz elaborado por alunos daturma para a campanha eleitoral
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